Eram 12.30h, acabei de aterrar no aeroporto de Burgas. Hoje ao recordar, fico triste por não ter aproveitado melhor esses dias. Recordo e sei que apenas as memórias são eternas, e que agora e mais tarde será tudo o que me resta desses dias. A viagem foi longa, principalmente para mim, que nunca gostei de aviões. Conheci um indivíduo, casual companheiro de assento o voo da Bulgarian Air, companhia aérea dúvidosa, e com funcionárias pouco simpáticas. Gosto sempre de conhecer alguem durante o voo. Ajuda a ultrapassar o tempo e o medo. Os conterrâneos da namorada, ajudavam a recorda-la.. era um misto de sentimentos. À chegada a normal preocupação com as malas, uma tensão partilhada. Um olhar para a porta para tentar reconhecer aqueles que me esperavam e me iriam acolher durante aqueles dois meses nos balcãs. Destacou-se no meio de uma pequena multidão lá fora uma mulher aparentemente jovem, a acenar, de uma forma quase infantil. Não podia ser ela. A mulher forte da RIU que comandava mais de 8 hoteis num país, não, não podia ser a Helena.
As malas foram as primeiras a sair. Despedi-me dos meus companheiros de viagem, combinamos encontrar-nos no local de destino.
À saída a mesma mulher acena-me, mas agora de uma forma mais convincente. Era ela. Magra, muito magra, cabelo escuro apanhado atrás, mal vestida (vestes tipicas bulgaras). Com ela o assistente, alto e simpático. Um sorriso e um aperto de mão dos dois. Selada a chegada, iniciamos viagem. No opel corsa da Helena lá partimos. Afinal, a Bulgária fazia-me recordar a República Dominicana. A viagem pareceu-me eterna. Estava curioso, em relação à cidade, o alojamento e ao Hotel. E também porque tive uma leve sensação de deja vu, ao confortar-me com todo aquele cenário de pobreza e quase devastação. Ao chegar a Sunny beach os meus maiores receios confirmaram-se...
domingo, 28 de setembro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
Nash's Equilibrium
“In Competition, individual ambition serves the common good (..) but the best result will come from everybody in the group doing what´s best for himself, and the group”.
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