Recordações

Indago-me se há algo melhor que as nossas recordações. Se há melhor coisa que recordarmos momentos, amigos, situações, experiências, sensações.. Não, não há.
A musica ajuda-me a recordar. Posso recordar algo que já aconteceu há um tempo, ou recordar a noite passada. Para este final de domingo as recordações são o suficiente.

Sonho com a tua voz doce..

Ligo-te. Estás triste e oiço a tua voz doce. Sinto paixão, mas não quero admitir. Queria quiça ser mais perverso para sentir um desejo carnal, esse "tal" que todos os outros homens sentem por ti. Pensas que de ti não necessito, e não consigo passar sem essa tua voz doce. Na suave melancolia desta noite de inverno, penso e suspiro: Um dia vais acordar ao meu lado e na tua voz doce dizer...

A Hedionda necessidade de sentir...

A necessidade de sentir faz-nos sofrer. O Amor torna-se uma roda da sorte, um jogo que ninguem quer perder. As dúvidas surgem com naturalidade. Sei, felizmente que não sou o único que me questiono. Duvido, hesito em vários momentos (Sou criticado.. não faz mal! Não me sinto inferiorizado por isso). Antes, durante e após. Dizem eles que devemos ser confiantes, mostrar confiança. O homem quer-se forte, firme, credivel, seguro. A mulher procura essa confiança. A força masculina vs a fragilidade feminina. A frieza vs o sentimento. Mas os papeis sociais invertem-se. Os meninos e as meninas já não sai mais educados para serem homens de familia ou donas de casa. Gera-se alguma confusão. A Surgem mulheres independentes, completamente autónomas, sem necessidade de afiliação, segurança. O casamento perde peso. Os filhos podem ou não surgir, mas sempre como forma de complemento. Do lado masculino surgem carencias, dúvidas, novas necessidades. A balança já não pesa tanto para este lado. Não me sinto ameaçado. É uma oportunidade ao amor. O ser humano é por norma um animal de habitos. A mudança custa e toma o seu tempo. Os que pensam em todas estas questões estão um pouco mais à frente no seu tempo. Tem o seu custo. O custo da verdadeira felicidade. Da duvida. Do sofrimento.

" C'est quoi ce bordel avec l'amour là ? Comment ça se fait qu'on devient dingue à ce point ? T'imagine le temps qu'on passe à s'prendre la tête la-dessus ?
Quand t'es seul tu te plains: est-ce que je vais trouver quelqu'un ?
Quand t'as quelqu'un: est-ce que c'est la bonne ? Est-ce que je l'aime vraiment et est-ce qu'elle m'aime autant que moi je l'aime ? Est-ce qu'on peut aimer plusieurs personnes dans sa vie ? Pourquoi on se sépare ? Est-ce qu'on peut réparer les choses quand ça part en couille ? Toutes ces questions à la con qu'on se pose tout le temps ! ... Pourtant on peut pas dire qu'on y connait rien ! On est préparé putain: quand on est petit on lit des livres d'amours, on lit des contes, on lit des histoires d'amour, on voit des films d'amour ! L'amour, l'amour, l'amour ! "

Les poupées Russes, Xavier, Isabelle